COMO ATIÇAR O FOGO DO AMOR.
Que tu possas reproduzir em linhas e cores de plena fantasia, toda essa tua poesia, em claves como uma linha de tempo, todo o teu momento de eufonia, e isso tudo com um versejar de delicadeza, na simplicidade da natureza, mas, que haja beleza, nessa certeza que eu tenho do meu redigir, e que faça valer todo esse teu reluzir, em palavras que nos ilumine com rimas em tom e som de pureza.
E ao produzir esse teu glossário, que seja o testamentário das minhas palavras em alento, ao abrigo do vento, e que encaminhe ao teu elejo, o desejo que o tempo impõe ao desatento, e que ao escrever o que se sente, e no pensar no que compor, desde que o seu clamor seja um abrigo, um verso amigo, e afeito de promessa, a essa ilha de artigo.
E que seja com um canto fluente, uma semente de puro louvor, uma lenha para atiçar o fogo do Amor, uma união encharcada de paixão, para uma multidão em solidão, mas, que alcance o coração. Deixe que transpasse um abraço através de um carinho, para cada dor, e se torne um escaninho, de todo o esquecimento, e que traga o entendimento, não só no prazer, mas, o anseio para cada um que possa te compreender, e que tu continues a ser essa flor tão querida, “MARGARIDA”.