Hoje sou Saudade.
Molhei os jardins e rosas que minha velhice não colhe, são fragmentos belos do sol
Sorrindo das nuvens
dos seus carneiros de sal.
Destas lembranças vagas
sou sorriso da cadeira velha
do tempo menino descalço
já longe dos brinquedos
jogados na tarde mormaço.
O tempo me chama
para aninhar suas garras
nas minhas costas suada
Nos meus olhos trêmulos
Caminham bailarinas
as letras e poemas da madrugada