EU FIQUEI PENSANDO EM UM TÍTULO MAS NÃO TENHO

Helena Manuella...

Sei que você não me ama

Eu sofro por isso

Minha alma está perturbada,

Sem teu amor definho pouco à pouco.

Tudo é triste

É tristeza à me incendiar e não mais...

Por que tudo é melancolia e lágrimas?

Por que esse amor me machuca com tanto prazer?

Helena Manuella...

Semelhante a canção que termina

As flores da alma insípida

Ao sopro do espírito vagante

Sou centelha de uma brisa morna.

Eu nunca beijei ninguém só miragens de mim...

As flores que espalham pétalas vãs

Tristeza que me leva num caminho de labirintos,

Eu sou um rapaz sonâmbulo

Ó estrelas que me esquecem

Ó vento que devaneia

Ó solidão tão pertinaz

Ó musa que as palavras não mais

Inefável solidão e pobreza de paz

Nunca um homem contemplou os céus,

Donde o Paraíso termina e um pleno fim...

Donde os passarinhos voam e jamais...

Esta é a canção do inefável Deus cósmico

Entre divagações que afloram um amor e adeus.

Helena Manuella sei que minha melancolia é suave

Tempestade de anjos embriagados com cicuta...

Pois o meu devaneio é um sol eclipsado

Ó chuva e verão,

Ó inverno e outono,

Ó primaveras e infernos,

Donde o amor em m'alma é mística inefável

Helena Manuella...

Você morreu numa tarde de Julho...

Bela e beata virginal...

Donde tua alma em mim trevas e ais...

Você foi pra terra do eterno luar

Mergulhar no mistério indolente

Perdida em minhas memórias oníricas sem paz

Você foi pra terra donde a lua sangra...

Lua sem beleza...

Lua sem tranquilidade no reflexo dos oceanos

Turva lua de anjos embriagados com cicuta.

Ó Helena Manuella...

Porquanto, o sol tu irás-te minha razão

Tu morreste e não sabia do poema tão bruto

De ignorância e meus suspiros ais...

Vou dormir na loucura diáfana

Em plena estória de anjos embriagados com cicuta...

Eu sinto o profundo da flecha

Perfurando meu coração de menino

Helena Manuella com adaga de veneno tu me feriu

Nas trevas de anjos embriagados com cicuta

Eternamente mesmo que amores me silencie

Sei que não tenho beleza nas Palavras

E com febo Adonis Sonhavas

Ele que em ti líricas Pensavas

Neste sonho tão fútil me Maltratavas

Eu que perdido na pobreza Sentias

Contigo o desejo meu Negavas

Morto eu em ferinas Espadas

Embevecido nas grandes Guerras

Dentre tantos poemas no meio de Ventanias

Helena é moça de letras Angelicas

A poesia é a arte das Eleitas.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 14/07/2018
Código do texto: T6390293
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