Doce vingança

Você me consumia, mas não mais consome

Quando sugava minha alegria.

Nunca passou de um pobre homem

Que tem a vida vazia...

Você se julgava o máximo,

mas não passava de um tédio!

Agora chora como criança.

Quer de mim o remédio,

Mas não quero lhe dar esperança.

Prefiro morrer a voltar para você.

Quando me machucou foi cruel,

Não importando o que matava em mim

Agora minha lembrança é o fel,

Que vai beber no cálice da sua vida até o fim.

Adoro quando o telefone toca

e a bina mostra que é você...

Toca várias vezes inutilmente,

sabendo que não vou atender.

Gostaria de mostrar-lhe meu desprezo,

pela vida que me roubou.

Fico feliz que não precisei fazer nada,

a própria vida minha dívida cobrou.