Relatos ocultos
Mergulho com o olhar esquisito
Dentro das fábulas que outros
Escondem em suas almas.
As alegrias e agonias
Que percorrem os corpos
Atravessando histórias
Inventando jornadas.
Mergulho sem calma
Nos relatos ocultos imaginados.
Roubos de corações
O peito inflado
E a coragem
Influenciam meus sonhos.
Cada um se enxerga forte,
Mas, ao enfrentar o espelho
Volta de cabeça baixa
Porque não foi bem assim
Acovardou-se, mas naquela hora
Seu eu interno dizia sim,
Sim com todas as forças,
Porém, o real é diferente e doído
Não aceita, faz que não,
Não sabe o porquê.
Não quis correr riscos
Repensa o talvez.
Reflete, caso fosse sim
Sem moral da história
Assim, só por ser humano,
Atrever-se.