incerteza
Cheguei a uma encruzilhada,
de mãos vazias, abertas
em busca de tudo, um de nada,
nas horas mortas, incertas.
O tempo ficou mudo parado
no relógio da torre que badalava
e eu sozinha, errante não atinava.
o Sol era escuro, coado
o vento era frio, gelado,
eu ali à espera..
à espera de mim,
à espera de ti
no fim da voragem.
que rumo buscar
e se não te encontrar?
Perguntei a uma Luz
que vi clarear
disse para me aquietar ...
a vida é sábia, ela te conduz,
ao caminho correto,
no fim da viagem,
tudo vai dar certo.