incerteza

Cheguei a uma encruzilhada,

de mãos vazias, abertas

em busca de tudo, um de nada,

nas horas mortas, incertas.

O tempo ficou mudo parado

no relógio da torre que badalava

e eu sozinha, errante não atinava.

o Sol era escuro, coado

o vento era frio, gelado,

eu ali à espera..

à espera de mim,

à espera de ti

no fim da voragem.

que rumo buscar

e se não te encontrar?

Perguntei a uma Luz

que vi clarear

disse para me aquietar ...

a vida é sábia, ela te conduz,

ao caminho correto,

no fim da viagem,

tudo vai dar certo.

Ray Romântico
Enviado por Ray Romântico em 11/07/2018
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