DESEJO DE AMOR FUGAS

Entra em ação o poeta

Sempre na rima direta

Chutando pedrinhas na rua

E bolas de papel na lixeira

Batendo um samba de primeira

Procurando o clarão da lua

Mais a lua às vezes se esconde

Fica do outro lado e não responde

Então o negócio é o lampião de gás

Pinta a mulata no pedaço

Convida-me para seguir seu paço

Num desejo de amor fugaz

Porque a paixão queima no peito

E a platéia aplaude e não tem jeito

Ali mesmo no meio da rua

Se o samba e a seresta é cultura

Agarro a mulata pela cintura

Quer saber mais pergunte a lua!

Escrito as 20:10 hrs., de 10/07/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 10/07/2018
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