Sombra do Amanhã.
No vil florescer amendoado
Sois o encanto das borboletas
Almagrando e luzindo o céu
E nas lamúrias do mel cróceo!
Alma que chora no pranto da emoção
Amparando as batidas do coração
Tu mulher, de perfume adventício
Embriagando a minha goela!
Tão pura na estação colibri
Enfileirando os meus gemidos
Como corte do sangue na lança!
Anteceda na minha esperança
Sobre o milando dos meus lábios
Pois te amarei na sombra do amanhã!