Sombra do Amanhã.

No vil florescer amendoado

Sois o encanto das borboletas

Almagrando e luzindo o céu

E nas lamúrias do mel cróceo!

Alma que chora no pranto da emoção

Amparando as batidas do coração

Tu mulher, de perfume adventício

Embriagando a minha goela!

Tão pura na estação colibri

Enfileirando os meus gemidos

Como corte do sangue na lança!

Anteceda na minha esperança

Sobre o milando dos meus lábios

Pois te amarei na sombra do amanhã!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/07/2018
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