DAR-TE-EI UM BEIJO
Desejaria perder-me nos sulcos dos teus lábios
Em que a descarga do caloroso ósculo me revire
De labirintos indecifráveis por difusos rábios
E que todo ar de amor da tua epiderme transpire
Como uma locomotiva que dentro do peito se descarrila
Para que o rubor retorne novamente a tua face lívida
Do reflexo policromático da íris à atônita pupila
Com um delicado toque com sabor; de pura vida
Juan Castiel – 08/07/2018