Lembranças do teu perfume
O poema acordou-me do letargo
A vida sem sentidos mediana
Respirava o arcabouço sem recheio
O corpo no teu perfume naufragado
E por pouco não sou contigo apanhado
Abro os olhos e me reconheço abandonado
Inebriado estou, adormecido era
Embriagado fora carregado a alvorotado
Sono em que te enlaçava e morríamos
Novamente tu e eu de amor
Ressuscitado pelo poema
Sou novamente a saudade de ti
Virás com a nova noite, em devaneio
A nostalgia a me consumir inteiro
Melancolia em marasmo alarmante
Mortificado anticlímax do reencontro,
Consumou-se o escopo de tê-la amado
(publicado em http://coisaegente.blogspot.com)