Cale-se pra Falar de Amor
Pra morrer a minha esperança,
Teria que morrer o meu corpo,
Nesta vida ainda tenho andança
E amor até pelo qu'eu sofro!
Não construindo o que ela quis amar,
Mobiliei um espaço pra eu chorar,
Um cômodo que se vez de incômodo,
O qual me deito e choro do meu modo!
Isto lava tudo que foi meu erro,
Dando beijos em tudo que será acerto,
Assim deixo desbotando meu defeito!
Tudo dum fim torna-se cruel,
Que nesta poesia veste a tese:
Minh'alma bebendo um cálice de fezes!