O CISCO QUE O VEDA!

Não me deixe a solidão

Num peito que cabe amor

Me poupe o sofrimento

A largura dessa dor.

Deixe para mim

O alívio de um sossego

Uma boa consciência

Superior a preceitos.

Não queira vê em meus olhos

O brilho de uma lágrima

Que perante ao sol

O céu da boca amarga.

Traga-me com sacrifícios

Tulipas sinceras

Que sane em meus olhos

O cisco que o veda.

Adriana Andrade
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 02/07/2018
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