Não aceito amor de quem nunca amou
Estou cansado de poemas de amor
De quem nunca amou.
Todo amor declarado em prosas
jogadas a esmo não são sinceras.
Considero falso o amor
daquele que nunca tenha amado.
É muito fácil sofrer diante de um papel,
derramar lágrimas pela caneta,
desenhar um coração partido
para leitores calados.
Só me valem aqueles
que perderam as vidas concretas,
onde as lágrimas já não bastavam
como o remédio exato, na hora incerta.
O amor é um demônio que mora
na frente de um caminhão desgovernado,
ele depende do vento: ou é impulsionado
demandando uma colisão violenta,
ou para, ocasionando a separação macilenta.
Estou cansado de poemas de amor
De quem nunca amou.
Todo amor declarado em prosas
jogadas a esmo não são sinceras.
Considero falso o amor
daquele que nunca tenha amado.
É muito fácil sofrer diante de um papel,
derramar lágrimas pela caneta,
desenhar um coração partido
para leitores calados.
Só me valem aqueles
que perderam as vidas concretas,
onde as lágrimas já não bastavam
como o remédio exato, na hora incerta.
O amor é um demônio que mora
na frente de um caminhão desgovernado,
ele depende do vento: ou é impulsionado
demandando uma colisão violenta,
ou para, ocasionando a separação macilenta.
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