[Inspiro]
Uma lágrima perde-se na escuridão
Em naufrágios de ilusões tão reais
Enquanto as estrelas caem devagarinho
Sobre o céu que antes estava vazio
[Inspiro]
Suaves e adocicados perfumes
Da essência que exala dos silêncios
Que brindam as madrugadas
Em tons enigmáticos e [in]significantes
Escondo-me em palavras
Tenho sonhos de pulsos cortados
[Que me levam para perto de ti]
Faço-me em versos
[Re]invento o infinito
Só assim consigo ser Eu
Fujo do paraíso
E crucificada Eu vivo a morrer
Ao som de melodias lascivas e insolentes