[Inspiro]

Uma lágrima perde-se na escuridão

Em naufrágios de ilusões tão reais

Enquanto as estrelas caem devagarinho

Sobre o céu que antes estava vazio

[Inspiro]

Suaves e adocicados perfumes

Da essência que exala dos silêncios

Que brindam as madrugadas

Em tons enigmáticos e [in]significantes

Escondo-me em palavras

Tenho sonhos de pulsos cortados

[Que me levam para perto de ti]

Faço-me em versos

[Re]invento o infinito

Só assim consigo ser Eu

Fujo do paraíso

E crucificada Eu vivo a morrer

Ao som de melodias lascivas e insolentes

Ro Fontana
Enviado por Ro Fontana em 30/06/2018
Reeditado em 03/10/2019
Código do texto: T6377967
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