Viagem ao fundo do peito

Constelações eu vi dentro de mim

Quando decolei na nave de prata

E no solo do coração aterrissei assim

É sede de amor que nunca se mata

A desilusão dói, mas o fogo cauteriza

Perdi a noção de lugar, data e espaço

Quero tirar vendas e lendas imprecisas

Quero reunir todos os meus pedaços

Quero o alinhamento do planeta corpo

Com outro planeta onde eu possa respirar

E flutuar por toda a eternidade absorta

Curando-me e conjugando o verbo amar.