Apelos.

A hora não importa no relógio

Desde que haja com felicidade

Dói menos pisar no solo frio

Do que acordar em lençol de seda!

A água e o tempo são espelhos

Carne no osso e sem escaravelho

Colendo nossa alma na distância

Se desenhando num arco-íris!

Entretanto sua boca me condena

Escrachante, virando os meus lábios

Me mostrando apelos profundos!

É fácil espalhar o mel no açúcar

O difícil é depô-los num poema

Mas, de mim retira ceromel, galhardamente!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/06/2018
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