Apelos.
A hora não importa no relógio
Desde que haja com felicidade
Dói menos pisar no solo frio
Do que acordar em lençol de seda!
A água e o tempo são espelhos
Carne no osso e sem escaravelho
Colendo nossa alma na distância
Se desenhando num arco-íris!
Entretanto sua boca me condena
Escrachante, virando os meus lábios
Me mostrando apelos profundos!
É fácil espalhar o mel no açúcar
O difícil é depô-los num poema
Mas, de mim retira ceromel, galhardamente!