Colijo.
O ser ama, o nascer se alimenta
E se houver final, ruas são esquinas
Desviando-se, mas sempre intenso
Após os adem andarem solfejando!
Sinto muitas vezes amor na vida
E no seu desvairo o meu destino
Mudando minhas formas de te ver
Viajando no seu leito aconchegante!
E no amanhã selando seu beijo
Colijo tão próximo as azaleias
Colorindo o céu negro escarlate!
Sobre a pureza da sua alma
Entrando com mais paixão no seu beijo
Espantando as gotas da insanidade!