Cinzas do silêncio

O meu peito ainda sangra as

dores de tua partida.

Nas horas insones tua face

atormenta minhas lembranças.

Já não sei ti, mas o tempo ainda

não apagou teus vestígios de mim.

Vagas feito um fantasma que

não encontrou repouso nos

versos dos meus poemas.

Não são apenas memórias o que

varre minhas horas de sono.

Um turbilhão de emoções

inunda minha alma e

naufraga os meus dias.

Há lágrimas no que aqui escrevo e

nas cinzas do silêncio

procuro esquecer

todo esse desassossego.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 27/06/2018
Código do texto: T6375638
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