Rendeiro.
choras meus óbitos, ó rendeiro
e regue-me, como teus dias felizes
cruel é a seiva do seu sombrear
e o silêncio das nossas conversas!
mas entre tantas amo loucamente
nas galhas esmeraldinas mascadas
neste corpo másculo e senil
remexendo meus sentimentos anis!
cá, sou uma andorinha errante
esperando o descanso da tarde
para dormir no seu ombro colibri!
vadio quantas vezes sois assim
num toque por razão há certa indecisão
me cercando veemente implícito!