ENCANTO DE AMOR
Essa eterna meia hora,
em que as regras são quebradas.
Esse tempo de loucura
permitido pelas fadas...
entre a meia e a noite inteira,
eu quero ficar contigo.
Pois com menos paciência,
de decência, um pouco menos,
já não se ouvem os galos
só temos a nossa estrada,
me puxas pelos cabelos
e eu quero ficar contigo.
A lua clareia os lençóis
e na nossa carruagem,
escolha do coração,
delineia-se a imagem
tão distante da razão,
e eu quero ficar contigo.
Os nossos corpos são frutos,
mantenho os olhos enxutos.
Chorar o encanto quebrado,
o espanto, talvez o olvido,
contanto que eu vá embora,
(são onze e meia da noite!)
é coisa de meia hora.
Será que vais encontrar
o cristal ali esquecido?
Essa eterna meia hora,
em que as regras são quebradas.
Esse tempo de loucura
permitido pelas fadas...
entre a meia e a noite inteira,
eu quero ficar contigo.
Pois com menos paciência,
de decência, um pouco menos,
já não se ouvem os galos
só temos a nossa estrada,
me puxas pelos cabelos
e eu quero ficar contigo.
A lua clareia os lençóis
e na nossa carruagem,
escolha do coração,
delineia-se a imagem
tão distante da razão,
e eu quero ficar contigo.
Os nossos corpos são frutos,
mantenho os olhos enxutos.
Chorar o encanto quebrado,
o espanto, talvez o olvido,
contanto que eu vá embora,
(são onze e meia da noite!)
é coisa de meia hora.
Será que vais encontrar
o cristal ali esquecido?