Possessão.

Dentro de mim concentro meu cio

Mas, se sobrar uma gota prove

Sobre o meu carnudo âmago

Pois na arte, sou tua escultura!

Anjo, eu amo toda possessão

E no delicioso néctar lapidado

Deslizando meu corpo cavado

Neste seu leito sou alucinação!

Nisto o tesão é sombria perdição

No obsceno das aves canoras

Separando o vazio da estação!

Despedida no entanto é rendição

Então, perceba possuo várias

No seu adeus, é lágrima lagrimejando!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/06/2018
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