Possessão.
Dentro de mim concentro meu cio
Mas, se sobrar uma gota prove
Sobre o meu carnudo âmago
Pois na arte, sou tua escultura!
Anjo, eu amo toda possessão
E no delicioso néctar lapidado
Deslizando meu corpo cavado
Neste seu leito sou alucinação!
Nisto o tesão é sombria perdição
No obsceno das aves canoras
Separando o vazio da estação!
Despedida no entanto é rendição
Então, perceba possuo várias
No seu adeus, é lágrima lagrimejando!