Amendoado.
O colírio é ver o impossível
Engana-te querida é o presente
Cerca o exício como favor
E no favo do mel sobrar confissão!
Borboleta descalça borboleta
Robusto é teu silêncio amendoado
Esperando as chuvas de mascate
Pois a dor, não tem vontade de falar!
A face oculta do universo
É ficar apreciando o tempo
E nele, flutuar, até cantar!
Ó prima da santa inquietude
A sombra do céu é instigante
Tu me pertence e eu sei voar!