A CARTA
Um dia te encontrei, aos prantos e reparei em que umas de suas mãos, segurava uma carta.
Algumas letras haviam respingos de suas lágrimas que caíam copiosamente.
Os seus lábios tremiam e balbuciavam palavras de desconfortos e vários porquês.
Sentei-me ao seu lado, e perguntei em que poderia ajudar? O seu olhar expressivo, estava triste, e disse- me que o seu coração além de magoado, estava partido pela carta que havia recebido.
Tentei secar as lágrimas que caíam de seus olhos, mais você não deixou, disse- me que ficaria bem, e que o caminho que ia antes eram de flores, agora é sombrio e espinhoso.
Segurei em suas mãos, e disse-lhe palavras para lhe confortar, e que o mundo ao mesmo tempo lhe trás alegrias, ele também lhe dá tristezas.
De repente seus olhos pararam de chorar, agradeceu- me pelos minutos que compartilhei contigo, me deu um longo abraço, e saiu.
Foi rasgando a carta que segurava, deixando os pedaços do papel caindo na rua, para que o vento levasse para mais longe, toda a tristeza que a carta lhe trouxe.