A CARTA

Um dia te encontrei, aos prantos e reparei em que umas de suas mãos, segurava uma carta.

Algumas letras haviam respingos de suas lágrimas que caíam copiosamente.

Os seus lábios tremiam e balbuciavam palavras de desconfortos e vários porquês.

Sentei-me ao seu lado, e perguntei em que poderia ajudar? O seu olhar expressivo, estava triste, e disse- me que o seu coração além de magoado, estava partido pela carta que havia recebido.

Tentei secar as lágrimas que caíam de seus olhos, mais você não deixou, disse- me que ficaria bem, e que o caminho que ia antes eram de flores, agora é sombrio e espinhoso.

Segurei em suas mãos, e disse-lhe palavras para lhe confortar, e que o mundo ao mesmo tempo lhe trás alegrias, ele também lhe dá tristezas.

De repente seus olhos pararam de chorar, agradeceu- me pelos minutos que compartilhei contigo, me deu um longo abraço, e saiu.

Foi rasgando a carta que segurava, deixando os pedaços do papel caindo na rua, para que o vento levasse para mais longe, toda a tristeza que a carta lhe trouxe.

Albatroz Solitário
Enviado por Albatroz Solitário em 23/06/2018
Reeditado em 23/06/2018
Código do texto: T6371840
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.