Efêmera Beleza
A flor da cerejeira
Toda vestida de branco
Desprendeu-se do alto de seu ramo
Traçando pelo espaço
Os passos de uma bailarina
Com a leveza de seu toque
Delicadamente repousou no chão
Do contraste, fez-se o belo
Conhecedora de seu tempo
Deixou-se levar pelo vento
Meus olhos extasiados
Capturou para sempre
A efêmera beleza
Da eternidade do momento