Hedonístico.

Ainda não sei do seu desígnio

Ou se estarei bem longe dele

Mas, quando o vejo, sonho e sonho

E não termina em nenhuma esquina!

Babate meu corpo pelas águas

Minha saudade tem ninho promíscuo

Mas, no final serão gotas de esperança

Quando não me perder na claridade!

Jamais pelo silêncio emplastrei

Mas com a cruel lonjura eu mudei

Pois no beneplácito fui florindo!

Ó anjo sois poeta hedonístico

E nesta ação de pomba-rola

De vil aquiescência à fortuna!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/06/2018
Reeditado em 21/06/2018
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