Hedonístico.
Ainda não sei do seu desígnio
Ou se estarei bem longe dele
Mas, quando o vejo, sonho e sonho
E não termina em nenhuma esquina!
Babate meu corpo pelas águas
Minha saudade tem ninho promíscuo
Mas, no final serão gotas de esperança
Quando não me perder na claridade!
Jamais pelo silêncio emplastrei
Mas com a cruel lonjura eu mudei
Pois no beneplácito fui florindo!
Ó anjo sois poeta hedonístico
E nesta ação de pomba-rola
De vil aquiescência à fortuna!