Ruína.

doses de amor na rosa sem cor

são olhares negros nos sonhos esverdeantes

às vezes numa pitada de desamor

tudo vai se parecendo favor!

ó dama nesta bendita ruína

bem queres, minhas vestes rasgadas

sobrando a lua, na claraboia

apalpando seu fojo devagarinho!

o amor verdadeiro existe

e a gente nunca envelhece

e no tempo é bela admiração!

mas sou talante vagabundo boêmio

rompendo vários gozos maquiavélicos

e não me bastará um eminente!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/06/2018
Código do texto: T6370504
Classificação de conteúdo: seguro