Ruína.
doses de amor na rosa sem cor
são olhares negros nos sonhos esverdeantes
às vezes numa pitada de desamor
tudo vai se parecendo favor!
ó dama nesta bendita ruína
bem queres, minhas vestes rasgadas
sobrando a lua, na claraboia
apalpando seu fojo devagarinho!
o amor verdadeiro existe
e a gente nunca envelhece
e no tempo é bela admiração!
mas sou talante vagabundo boêmio
rompendo vários gozos maquiavélicos
e não me bastará um eminente!