Fênix
EM UMA NOITE FRIA, CINZENTA E AMARGURADA DE UM INVERNO QUALQUER,
SENTO-ME À LAREIRA, OLHANDO O FOGO QUEIMAR.
QUEIMA TAMBÉM MEU CORAÇÃO, ARDE, EM CHAMAS LEMBRO-ME DE TI.
TEU OLHAR CATIVANTE, PELE MACIA, BEIJO DOCE.
ÓH MINHA PEQUENA PORQUE SE FOI?
LÁGRIMAS CORREM NOS OLHOS DO POETA,
PALAVRAS SURGEM NO PAPEL.
LEMBRANÇAS JÁ ME TORTURAM, COLOCO-AS PARA FORA,
DESABAFO EM VERSOS.
E MAIS UMA VEZ, DEITO-ME SEM TUA PRESENÇA.
SOU FÊNIX, DAS CINZAS VIRO FOGO, MAS SEM VOCÊ,
VOLTO ÀS CINZAS E VIRO PÓ.
VIVO UM DIA APÓS O OUTRO, O VAZIO, A SOLIDÃO JÁ CONVIVEM COMIGO,
E COM ELES VIVO EU.