Fênix

EM UMA NOITE FRIA, CINZENTA E AMARGURADA DE UM INVERNO QUALQUER,

SENTO-ME À LAREIRA, OLHANDO O FOGO QUEIMAR.

QUEIMA TAMBÉM MEU CORAÇÃO, ARDE, EM CHAMAS LEMBRO-ME DE TI.

TEU OLHAR CATIVANTE, PELE MACIA, BEIJO DOCE.

ÓH MINHA PEQUENA PORQUE SE FOI?

LÁGRIMAS CORREM NOS OLHOS DO POETA,

PALAVRAS SURGEM NO PAPEL.

LEMBRANÇAS JÁ ME TORTURAM, COLOCO-AS PARA FORA,

DESABAFO EM VERSOS.

E MAIS UMA VEZ, DEITO-ME SEM TUA PRESENÇA.

SOU FÊNIX, DAS CINZAS VIRO FOGO, MAS SEM VOCÊ,

VOLTO ÀS CINZAS E VIRO PÓ.

VIVO UM DIA APÓS O OUTRO, O VAZIO, A SOLIDÃO JÁ CONVIVEM COMIGO,

E COM ELES VIVO EU.

Eder L Pacheco
Enviado por Eder L Pacheco em 21/06/2018
Reeditado em 04/12/2022
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