O ÚLTIMO SAMURAI DO OCIDENTE
Não me compreendes, meu bem, não posso
Mostrar- me em dor, tampouco fraquezas,
Sou o último samurai do Ocidente.
Chorar diante de ti baldar-me-ia esforços,
Todos eles; junto de todas minhas tristezas,
Seria enfim um samurai decadente.
És flor, desconheces a robustez do tronco.
És como todas, a delicada beleza que se mal soprada
Desfaz-se em poeira e tua melodia será ronco,
Porque não és como sou, não podes entender-me em nada.
A coragem é honra. Não sou frio nem sou iceberg,
Sou o samurai disposto a morrer por ti :
Permitas dizer-te que te quero como meu albergue
E verás o ardor com que te protegerei aqui.