Coleira.

Sou maníaco na sua coleira

E lhe atendo na pectoriloquia

Lhe fazendo vibrar sem haver horas

Saciando sua alma endemoniada!

Será que você é minha poesia

Mas naquela poesia demoníaca

Entre as sombras de um diabo

Me tornando seu arcanjo de luz!

Morar na vida e na morte singelo

No dia, talvez desapareça

Mas na noite nas asas da coruja!

No seu corpo pousando arrepiado

Cavando sua língua arregaçada

Banindo o céu e a terra, benjamim!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/06/2018
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