Coleira.
Sou maníaco na sua coleira
E lhe atendo na pectoriloquia
Lhe fazendo vibrar sem haver horas
Saciando sua alma endemoniada!
Será que você é minha poesia
Mas naquela poesia demoníaca
Entre as sombras de um diabo
Me tornando seu arcanjo de luz!
Morar na vida e na morte singelo
No dia, talvez desapareça
Mas na noite nas asas da coruja!
No seu corpo pousando arrepiado
Cavando sua língua arregaçada
Banindo o céu e a terra, benjamim!