BELEZA


Na dor pungente da alma lhe
Arranca um atroz sorriso.
E a beleza ressurge manifestada
Em ansiedade,
O fiel pergaminho do amor.
Buscando na alma, delira fingia
Ser só algo tão belo e novo.
Suspira de anseio o beijo, no
Corpo que brinca, bailando na
Dança do olhar.
E vai por aí afora, rugindo, fugindo e
Pedindo,
Rogando e implorando um amor pra
Ti dar.
E o velho veleiro cansado, saciado desfaz
Em tréguas nas ondas do novo mar.
Sou eu que escondo entre as nuvens,
O arco, o topo, a vela do meu próprio
Barco, para pedir-te amando e chorando
No tempo e no espaço.

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 14/06/2018
Reeditado em 18/11/2021
Código do texto: T6364119
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