Adeus Você

Arremessar-me-ei das janelas dos teus olhos

Para a imensidão do vazio que tua ausência grita

Mas no silencio das tuas respostas ensaiarei o meu chamado tímido.

Lançar-me-ei para fora do teu estomago, das tuas entranhas

Dos teus nervos e do teu coração de pulsação frívola,

Até que eu vire lembrança de pesar e descontentamento;

Até que não haja sobre a tua carne sinais de um amor sedento;

Escutas, oh mulher impiedosa, o meu adeus esculpido em magoa,

Nessa saudade difusa que parte-me ao meio

Entre a raiva de não ter-te em meus braços

E a ira de ver-te nos braços alheio.

Pedro De La Rosa
Enviado por Pedro De La Rosa em 14/06/2018
Reeditado em 15/06/2018
Código do texto: T6364083
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