Adeus Você
Arremessar-me-ei das janelas dos teus olhos
Para a imensidão do vazio que tua ausência grita
Mas no silencio das tuas respostas ensaiarei o meu chamado tímido.
Lançar-me-ei para fora do teu estomago, das tuas entranhas
Dos teus nervos e do teu coração de pulsação frívola,
Até que eu vire lembrança de pesar e descontentamento;
Até que não haja sobre a tua carne sinais de um amor sedento;
Escutas, oh mulher impiedosa, o meu adeus esculpido em magoa,
Nessa saudade difusa que parte-me ao meio
Entre a raiva de não ter-te em meus braços
E a ira de ver-te nos braços alheio.