Invente.
Eu a amo, mais que a existência
E a supro no meu colarinho.
Tirando esta doída saudade
Cabe outra coisa mais extraordinária!
E porque não tomamos absinto
Derramando-o pelo nosso corpo
Fazendo nos sujar aguçado
Seguindo o esguicho do gozo!
Num aroma seco ao doce negro
Tocando a loucura com as unhas
Sangrando as partes da solidão!
Sabor especial calor sem igual
Nefando em nossas línguas vazias
Traga e não invente, eu lhe chamar!