Só Acredito no Amor...
Num beco escuro caminha apressada uma menina
Traz nos olhos a inocência de quem vê além da neblina
De repente uma sombra altiva saí da escuridão
Com medo a moça tropeça e caí no áspero chão
Lágrimas rolam por sua face
Diante do desconhecido pela dor e pelo susto
Com um sorriso ele se apresenta
Muito prazer sou Procusto
A moça o olha e vê um homem justo e honrado
Sua imaturidade não a deixa enxergar de ninguém o passado
Uma tempestade ameaçava desabar do céu
Qual o seu nome moçinha?
E porque caminha ao léu?
Procuro evolução senhor
E o meu nome é Raquel
Com o firme propósito de mentir e enganar
O homem honrado a convida a ir até sua casa
No propósito de até a chuva passar
Hospitaleiro e gentil
Promete nem um dedo sequer na moça tocar
Ela então lhe estende as mãos
Num claro e singelo gesto de amor
Sem saber
Que ele era um bandido que vivia num reinado de terror
Ao chegar a casa dele
Ela vê uma cama de ferro coberta por pétalas de flor
Era ali que ele matava moçinhas sonhadoras
Sem se importar com qualquer suplício de dor
Se as moças não se moldassem as medidas exatas de sua cama
Seriam esticadas ou amputadas
Mesmo gritando o quanto o ama
Mas essa era diferente pois exalava cheiro de rosas
Parecia ser a morena mais carinhosa
Ele não mentiu mais omitiu verdades demais
Deite-se aqui na cama
Minha doce moça de Batatais
E ela veio em sua direção recitando poesias
Trazendo sentimentos que ele desconhecia
Dizem que o poeta é um fingidor
Mas que moça era aquela que o olhava com tanto amor?
Tocou nos seus cabelos com a ponta dos dedos
Desejou compartilhar com ela
O mais íntimo dos segredos..
Percebeu que nessa vida ninguém ele amou
E até aquela inocente menina
Ele enganou
Procusto não chora
Mas uma lágrima naquele momento teimava em rolar
Ele se deitou na cama de ferro
Com os braços abertos para a moça esperar
Bastava um único movimento
Para sua cabeça e seus pés a cama decepar
E ele sabia disso
Um Homem crescer as vezes é preciso
Ela o puxou sustentando toda a ternura no olhar
Colou seu corpo ao dele
Tudo nessa vida o amor é capaz de mudar
Deus fez os corpos para um ao outro se moldar
Mas a moça correu de novo para a neblina
A noite sempre protege uma menina
Fugi para não ver ele tentar me enganar
Nem por amor permito alguém me machucar
Não sou moça de mentir
Nunca mais nessa vida irá me encontrar
Pois até um homem honrado
Perde a cabeça por um dia uma morena amar...
Num beco escuro caminha apressada uma menina
Traz nos olhos a inocência de quem vê além da neblina
De repente uma sombra altiva saí da escuridão
Com medo a moça tropeça e caí no áspero chão
Lágrimas rolam por sua face
Diante do desconhecido pela dor e pelo susto
Com um sorriso ele se apresenta
Muito prazer sou Procusto
A moça o olha e vê um homem justo e honrado
Sua imaturidade não a deixa enxergar de ninguém o passado
Uma tempestade ameaçava desabar do céu
Qual o seu nome moçinha?
E porque caminha ao léu?
Procuro evolução senhor
E o meu nome é Raquel
Com o firme propósito de mentir e enganar
O homem honrado a convida a ir até sua casa
No propósito de até a chuva passar
Hospitaleiro e gentil
Promete nem um dedo sequer na moça tocar
Ela então lhe estende as mãos
Num claro e singelo gesto de amor
Sem saber
Que ele era um bandido que vivia num reinado de terror
Ao chegar a casa dele
Ela vê uma cama de ferro coberta por pétalas de flor
Era ali que ele matava moçinhas sonhadoras
Sem se importar com qualquer suplício de dor
Se as moças não se moldassem as medidas exatas de sua cama
Seriam esticadas ou amputadas
Mesmo gritando o quanto o ama
Mas essa era diferente pois exalava cheiro de rosas
Parecia ser a morena mais carinhosa
Ele não mentiu mais omitiu verdades demais
Deite-se aqui na cama
Minha doce moça de Batatais
E ela veio em sua direção recitando poesias
Trazendo sentimentos que ele desconhecia
Dizem que o poeta é um fingidor
Mas que moça era aquela que o olhava com tanto amor?
Tocou nos seus cabelos com a ponta dos dedos
Desejou compartilhar com ela
O mais íntimo dos segredos..
Percebeu que nessa vida ninguém ele amou
E até aquela inocente menina
Ele enganou
Procusto não chora
Mas uma lágrima naquele momento teimava em rolar
Ele se deitou na cama de ferro
Com os braços abertos para a moça esperar
Bastava um único movimento
Para sua cabeça e seus pés a cama decepar
E ele sabia disso
Um Homem crescer as vezes é preciso
Ela o puxou sustentando toda a ternura no olhar
Colou seu corpo ao dele
Tudo nessa vida o amor é capaz de mudar
Deus fez os corpos para um ao outro se moldar
Mas a moça correu de novo para a neblina
A noite sempre protege uma menina
Fugi para não ver ele tentar me enganar
Nem por amor permito alguém me machucar
Não sou moça de mentir
Nunca mais nessa vida irá me encontrar
Pois até um homem honrado
Perde a cabeça por um dia uma morena amar...