Escrevo e descrevo minh'alma

O que hoje escrevo com lágrimas

É sobre sorrisos largos de felicidade

Essas histórias, sonhos e fantasias

Na minha lembrança

Reencontros de encontros e abraços

Que não se perderam pelo tempo.

Nas noites, madrugadas de solidão

Onde o sono não aparece

E as desilusões esclarecem

No fazer amor, sexo casual

Paixão e momentos felizes

Na tristeza de momentos de decepções…

Busco rimas para um poema

Que transmita minhas sensações

Que traduza o meu coração

As dores, os amores

Que tornaram-se desamores

Na longa jornada do tempo.

Desilusões de um olhar que se foi

Sem ao menos despedir-se

Que tornaram as noites solitárias

E as madrugadas frias.

Leia-me com atenção

Sou um livro aberto pelo tempo

Experiência e solidão

Expresso meus sentimentos

Nos versos, nas rimas de uma canção

Que nunca irei cantar.

Palavras sentidas

Que ecoam de um coração que ama

Que sofre por amor

Que expressa esse sentimento

Sem medo da dor.

Escrevo e descrevo a minh'alma

Páginas de sentimentos

Escorrem pelos dedos

E alcança o seu coração…

Escrevi-te uma carta de amor

Deletei-te dos meus pensamentos

Os rascunhos joguei no lixo

E permito revelar-te essa paixão

Que não consigo guardar no peito.

Então, descrevo-te

Inspiro-me em sua beleza

E deixo meu coração falar

Da meiguice desse teu olhar.

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense