Carinho
O amor que por sinto
Não invade só o coração
Invade a alma, a casa
E o meu colchão.
É algo transcendental
Muito além de carnal
Uma cumplicidade conjugal
Como o sereno matinal.
Sua presença irradia minha alma
Me acalenta o pranto
Me devolve a calma
Inspira o mais sublime canto.
Em meio ao tormento
És o meu sossego
Meu perfeito amalgamento
Meu eterno chamego.
Contigo sempre quero estar
Em teus braços me jogar
Em teus beijos me afogar
Em cada noite te amar.
Num mundo imperfeito e incompleto
És a luz do meu caminho
A formação inexorável do meu dueto
Porque só você pode ser o meu “carinho”.