Dá-me um nome simples pra nascer
   Pra morrer e renascer todos os dias
   Esquecido do vínculo do corpo,
   à anatomia interna ;
   com cores imensas e complexos sentidos
   Que não tenha referência no mundo,
   mas traga implícita a fera inexprimível
   de língua dulcificada e fogo ardente,
   o toque das sedas, a fragrância das pétalas,
   e a lanugem caprichosa do sonho,
   pra carícia máxima do pensamento
   Um nome sem consciência de coisa alguma,
   que acenda aos lábios o pó das cerejeiras,
   o calor das partículas poéticas em fluxo de sangue
   ainda escalando a intimidade
   Um nome simples com cheiro de ervas
   ou de bolo-de-ló recém tirado do forno
   Um nome, não a dar origem às coisas divinas,
   mas capaz de queimar espaços
   ao se fundir
   com o milagre incomparável do teu peito .


 




 
Não precisas de nome. Acho! No pensar, já se sente, já se sabe.
Nas pontas dos dedos, um simples toque é êxtase!
É vulcão expelindo lavas suavemente, ternamente!
É a inquietude interna, em redemoinho de um espelho d'água que faz questão de parecer, ser, tranquilidade e beleza. Assim, como sem querer.
Podendo tudo ou nada. Será?
Aquilo que dá sentido a vida já se diz, já é!!!
[ Dito ]




 

 
Grata por tuas palavras e teus sentires, meu amigo. Adorei !!!
Sei que vindo de ti, vem de coração...




DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 07/06/2018
Reeditado em 08/06/2018
Código do texto: T6358064
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.