Histórias de Amor...
E há uma mística
redundante
acerca dessas histórias de Amor.
Parece haver uma lei
escrita nas estrelas
ou nas areias
que são ambas poeira
decretando impoluta:
a história dos outros
é sempre mais bonita!
E não há quem não acredite
que haja uma metade sua
perdida em algum horizonte distante.
E há aqueles que procuram em uma ilha,
grega,
com certeza,
uma princesa
ou príncipe
que tenha o ar do encanto
bafejado em longos
fios dourados...
Não há história.
Embora,
alguns tenham vivido algo.
E somente dura
a história que não envolve amantes.
É a mãe que amamenta o filho,
ou o filho que cuida
dos pais idosos,
ou dos irmãos que devotam
suas vidas pelos caçulas.
E eis que,
longe dos cinemas
ou dos poemas
vemos as verdadeiras
histórias de amor:
que não envolvem
beijos,
nem belas cenas,
mas que são mais sinceras
que todos os emblemas...
E tenho pena dos amantes,
que não carregam no coração,
o verdadeiro sentido do amor.
O Amor não pede,
entrega.
Não cobra,
cede.
Não castiga,
perdoa,
Não aprisiona,
liberta.
Se houver algum amante,
que siga essa cantilena,
dê-lhe o meu abraço de amigo,
sincero,
como o choro de fome do filho.
Se houver ainda,
após todos os finais felizes,
uma paixão que dure,
digo, apenas,
não espere a alma gêmea
seja,
antes,
uma alma plena
e,
assim,
viverá uma verdadeira
História de Amor!
E há uma mística
redundante
acerca dessas histórias de Amor.
Parece haver uma lei
escrita nas estrelas
ou nas areias
que são ambas poeira
decretando impoluta:
a história dos outros
é sempre mais bonita!
E não há quem não acredite
que haja uma metade sua
perdida em algum horizonte distante.
E há aqueles que procuram em uma ilha,
grega,
com certeza,
uma princesa
ou príncipe
que tenha o ar do encanto
bafejado em longos
fios dourados...
Não há história.
Embora,
alguns tenham vivido algo.
E somente dura
a história que não envolve amantes.
É a mãe que amamenta o filho,
ou o filho que cuida
dos pais idosos,
ou dos irmãos que devotam
suas vidas pelos caçulas.
E eis que,
longe dos cinemas
ou dos poemas
vemos as verdadeiras
histórias de amor:
que não envolvem
beijos,
nem belas cenas,
mas que são mais sinceras
que todos os emblemas...
E tenho pena dos amantes,
que não carregam no coração,
o verdadeiro sentido do amor.
O Amor não pede,
entrega.
Não cobra,
cede.
Não castiga,
perdoa,
Não aprisiona,
liberta.
Se houver algum amante,
que siga essa cantilena,
dê-lhe o meu abraço de amigo,
sincero,
como o choro de fome do filho.
Se houver ainda,
após todos os finais felizes,
uma paixão que dure,
digo, apenas,
não espere a alma gêmea
seja,
antes,
uma alma plena
e,
assim,
viverá uma verdadeira
História de Amor!