Bacântica.
O amor pulsa na sabedoria
Num mundo rodeado de calafrios
Mesmo assim digo que te amo
E que iremos velejar no horizonte!
Andes, flanes, dances, sonhe
Girando, entre meus olhos negros
Pois, desejo-a, entre meus sonhos
Aconchegando-a no solo úmido!
Siga-me fielmente na alvorada
E no imenso tremor da poesia
Tornando-se, meu redemoinho!
Ó nelumbo, suas gotas são cristais
E a minha devoção espelho seu
Flertando, o dever de tê-la, bacântica!