Bacântica.

O amor pulsa na sabedoria

Num mundo rodeado de calafrios

Mesmo assim digo que te amo

E que iremos velejar no horizonte!

Andes, flanes, dances, sonhe

Girando, entre meus olhos negros

Pois, desejo-a, entre meus sonhos

Aconchegando-a no solo úmido!

Siga-me fielmente na alvorada

E no imenso tremor da poesia

Tornando-se, meu redemoinho!

Ó nelumbo, suas gotas são cristais

E a minha devoção espelho seu

Flertando, o dever de tê-la, bacântica!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/06/2018
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