Florzinha.
Amor não há ponto se começa
No meio e, termina no beijo
Quantas vezes, meu nome falastes
Numa noite, neste seu olhar puro?
Sois artes de mim, soturna imensidão
Linda florzinha do meu oceano
Tanto escândalo regar seu corpo
Que me torna um ser tão anormal!
Sou poesia tu és minha poesia
E pelo meu caminho tanto olfato
Retornando com a mesma compaixão!
Não há livros que narrem este amor
Pois, seu nome me entra na contramão
Través do viés, sei que sois tu, florzinha!