Florzinha.

Amor não há ponto se começa

No meio e, termina no beijo

Quantas vezes, meu nome falastes

Numa noite, neste seu olhar puro?

Sois artes de mim, soturna imensidão

Linda florzinha do meu oceano

Tanto escândalo regar seu corpo

Que me torna um ser tão anormal!

Sou poesia tu és minha poesia

E pelo meu caminho tanto olfato

Retornando com a mesma compaixão!

Não há livros que narrem este amor

Pois, seu nome me entra na contramão

Través do viés, sei que sois tu, florzinha!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/06/2018
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