ESTIMA
Agora que esse mar pacificou,
Delícia desse amor se fez presente...
Depois de ao fim chegar, novo horizonte,
Mais nada irei dizer, sóbria e contente...
O Amor a se fazer tão terno e amigo
Provou ser analgésico e calmante.
Venceu a fome e a dor tão delirante,
E saciou em nós vazio antigo.
Delícias que eu provei, bem sei, contigo...
Em festa o coração baila contente.
Perdeu o antigo ar de um indigente...
E então eu te agradeço intermitente,
Presença que se fez tão valorosa...
Meu verso verse a estima desta rosa.