ESTIMA

Agora que esse mar pacificou,

Delícia desse amor se fez presente...

Depois de ao fim chegar, novo horizonte,

Mais nada irei dizer, sóbria e contente...

O Amor a se fazer tão terno e amigo

Provou ser analgésico e calmante.

Venceu a fome e a dor tão delirante,

E saciou em nós vazio antigo.

Delícias que eu provei, bem sei, contigo...

Em festa o coração baila contente.

Perdeu o antigo ar de um indigente...

E então eu te agradeço intermitente,

Presença que se fez tão valorosa...

Meu verso verse a estima desta rosa.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 30/05/2018
Reeditado em 30/05/2018
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