Flabelo.

Medito no céu entre o pranto

E no meu coração dividido

Atravessando o dolo de cinzas

Levando a paz para as águas!

Inverso no voo da borboleta

Este seu olhar me acompanha

Para ensejo às areias salinas

Amontoando o gosto da saudade!

Neste ocelo de flabelo quebrado

Este óbice é pura melancolia

Esquecendo, que ontem nos amamos!

Mas, há cântico em alguma falésia

E a paixão que soa é gigantesca

Esculpindo nossa cena escabrosa!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/05/2018
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