Flabelo.
Medito no céu entre o pranto
E no meu coração dividido
Atravessando o dolo de cinzas
Levando a paz para as águas!
Inverso no voo da borboleta
Este seu olhar me acompanha
Para ensejo às areias salinas
Amontoando o gosto da saudade!
Neste ocelo de flabelo quebrado
Este óbice é pura melancolia
Esquecendo, que ontem nos amamos!
Mas, há cântico em alguma falésia
E a paixão que soa é gigantesca
Esculpindo nossa cena escabrosa!