Degustação.
Não pertenço a este universo
Vá, e não sonhe, esteja comigo
Fique e deixe o pássaro voar
É muito simples um beijo sem lábios!
E na essência da vida soturna
Haja, com esperança sentida
E traga meu rosto, sobre o seu
E despeje calor, pelo meu olhar!
Há chuva, no sertão cadavérico
Então, venha, sobre a calheta
Pertencer na minha cama vazia!
Enquanto que envaideço, solidão
Perante, os melodramas da paixão
O seu espírito é a degustação!