Manto de Luto.
Pelo silêncio de outono
Seus olhos atravessam a saudade
E me traz o derradeiro desespero
Tornando-se a minha alucinação!
E na alma do manto de luto
A minha flâmula sai da aorta
Tocando várias coisas do mundo
Sobre o punhado da solidão!
Ó mudez que atordoa meu íntimo
À felicidade que te acompanha
Diante dos seus beijos açucarados.
Mas, se agora, partir sem lhe tocar
Vestirei a noite como meu cântico
E a derramarei entre meus lábios!