Cartas de um Assum Preto - Rouxinol

Ela enfim abriu as asas.

Ela era tão linda, mas tão linda

Que o próprio vento

Para baixo de suas asas ia

Alimentando seu voo.

Suas belas apresentações sempre encantavam,

Fosse no canto, no pouso

Ou até mesmo no acordar.

Cantava para o sol ou para os outros

Cantava para a vida, para o dia,

E de longe dava pra reconhecer quando se aproximava.

De pio a pio ela me convencia

E a cada verão um novo canto eu entoava,

Só para celebrar a bela.

Crônicas de um Ignorante
Enviado por Crônicas de um Ignorante em 27/05/2018
Reeditado em 13/01/2019
Código do texto: T6348139
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