JARDINEIRO...
JARDINEIRO...
Na pureza do amor realizando
Proezas em vozes conectadas
Sublime arrepio vertebral desce
Na quase promessa enternece
Das flores és um lindo jardineiro
Na aparência solitária de canteiro
Desabrochas gemido numa euforia
Que faz relâmpagos bem úmidos
Aroma suspenso pelas cerejas
Na eclipse do desejo corre caldo
Corpos nus em panos rasgados
Pelas mãos aradas desta paixão
Do espasmo corre gota tão sonhada
Desarmada coram as faces brancas
Em noite que não é nada blasfemada
Na gangorra dos suspiros só fogos...