Almas.
Algo que some e volta de repente
Tem que haver alguém, o espírito
Ele escuta o pensamento
E senti nossos profundos calafrios
Por outrem, que busca tantas respostas!
Necessitas fluir e chamar almas
Transcreve porque alguém se comunica
Não é atoa elaborar textos
Acerte a cor do pincel e pinte
A Fé, e no que vós acredita!
E não vereis o último acrobata,
Nas diferenças de santo e anjo
Anjo é aquele que não tem pecado,
E santo é tal que vem do ventre!
Pois se um ser morre na terra
Ele não paga seus pecados adstritos!
Tal vagará e, todos vagaremos
Até, o surgimento do juízo
Pois se ele se tornasse anjo
Não haveria a tal salvação.
E na literatura é determinada
Por isso se conhece, tantas ovelhas
Pelo milagre que elas executam!
Entrar neste mundo cadavérico
Haverão translúcidas benfeitorias
Mas, tem que se abster de Fé Suprema.
O que queremos cobra-se preço
Quando procura o que não se vê!
Caro também restará a dívida
Na úbere daquela frase cristã
De quem é está foto na moeda
De Cezar, devolva à tal Cezar
E à Deus, o que for de Deus Vosso!
Se virares a moeda, tu arcarás
E não irá importar o preço
Já estais pagando, estando aqui
Pois não conheceis, outro mundo
E pouco direis conheço além!
A balança é há que tem forca
E nela se assenta dois laços
Um solta e no outro apodrece
Preferes qual, o que apodrece,
Espias reto, pois restarás livre,
o outro lhe pegará tantas vezes!