Almas.

Algo que some e volta de repente

Tem que haver alguém, o espírito

Ele escuta o pensamento

E senti nossos profundos calafrios

Por outrem, que busca tantas respostas!

Necessitas fluir e chamar almas

Transcreve porque alguém se comunica

Não é atoa elaborar textos

Acerte a cor do pincel e pinte

A Fé, e no que vós acredita!

E não vereis o último acrobata,

Nas diferenças de santo e anjo

Anjo é aquele que não tem pecado,

E santo é tal que vem do ventre!

Pois se um ser morre na terra

Ele não paga seus pecados adstritos!

Tal vagará e, todos vagaremos

Até, o surgimento do juízo

Pois se ele se tornasse anjo

Não haveria a tal salvação.

E na literatura é determinada

Por isso se conhece, tantas ovelhas

Pelo milagre que elas executam!

Entrar neste mundo cadavérico

Haverão translúcidas benfeitorias

Mas, tem que se abster de Fé Suprema.

O que queremos cobra-se preço

Quando procura o que não se vê!

Caro também restará a dívida

Na úbere daquela frase cristã

De quem é está foto na moeda

De Cezar, devolva à tal Cezar

E à Deus, o que for de Deus Vosso!

Se virares a moeda, tu arcarás

E não irá importar o preço

Já estais pagando, estando aqui

Pois não conheceis, outro mundo

E pouco direis conheço além!

A balança é há que tem forca

E nela se assenta dois laços

Um solta e no outro apodrece

Preferes qual, o que apodrece,

Espias reto, pois restarás livre,

o outro lhe pegará tantas vezes!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/05/2018
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