ÚLTIMO SUSPIRO!
Quis de um modo muito
simples ser eu, como minhas
manias, com meus queixumes
da ventura e seus segredos...
Quis amar e abraçar o mundo
do meu jeito e nele devanear
por veredas só minhas, veredas
com muitas flores a vicejar
campos e florestas.
Não quis em tempo algum
transformar meus olhos em
volumosas cascatas de lágrimas
por entregar meu sentimento
para quem não merecia.
Não quis despertar em sobressaltos
por sonhar estar
nos limites de um recipício
por coisas que nunca fiz...
Não, nada disso quis, mas, tudo aconteceu
quando me entreguei em suas mãos e daí os
meus sonhos foram destruídos e depois de minha
paz ter exalado o último suspiro, nada mais existiu...