Avenida quatro
a avenida cheia
que marcou
se tornou
um x
foi pra quatro
e dói no quarto
saber que o que vivemos
não é uma história
pra se por em quadros
então encare os fatos
quando um ver o outro
em um carro
há de ter o que se esconde
eu falo por quatro
perdemos o primitivo
e tem tanta poeira
no meu pulmão
eu não consigo sorrir
sem culpa
não vou perdoa-los
quando me jogo pro mundo
sou estranho
numa estrada, capela
exílio e uma célula
saudosismo infinito
e não me venha com religião
não me venha com religião
não, não, não