Caramelado.
Ondule meu perfume lascivo
Tornando-te minha promiscuidade
Sendo o pudor, nas minhas mãos trêmulas
Afagando meu corpo caramelado!
Abrace-me, como o vento forte
E salte sobre meu corpo diabolicamente
Tirando meu tesão, da pobre ilusão
Devolvendo-lhe rebuscados orgasmos!
Ó ninfa que na sina sobrevoa
Povoe minha boca com o vinho
Lambuzando-a num faminto flamejo!
Mordendo a alma com sua alma
Balançando a paixão livremente
Sendo cada pedaço do meu beijo!