Caramelado.

Ondule meu perfume lascivo

Tornando-te minha promiscuidade

Sendo o pudor, nas minhas mãos trêmulas

Afagando meu corpo caramelado!

Abrace-me, como o vento forte

E salte sobre meu corpo diabolicamente

Tirando meu tesão, da pobre ilusão

Devolvendo-lhe rebuscados orgasmos!

Ó ninfa que na sina sobrevoa

Povoe minha boca com o vinho

Lambuzando-a num faminto flamejo!

Mordendo a alma com sua alma

Balançando a paixão livremente

Sendo cada pedaço do meu beijo!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/05/2018
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