RODA DO AMOR
Vou fugir da mortuária
Quero o doce da ilusão
Que me roube em seu senão
Mostra a vida em face vária...
Opção que eu mesma crio
Num poema ou coisa afim
Regue o que é melhor em mim
E provoque um arrepio.
Que engessada na mesmice
Mendigando uma clemência
Já termine esta impotência.
Mas perdida essa crendice
Já joguei tudo no enfeixo.
Quero a roda ante o seu eixo...